Duas britânicas proibidas de usar crucifixos nos respectivos locais de trabalho consideram-se vítimas de discriminação religiosa e recorreram ao Tribunal Europeu de Direitos Humanos de Estrasburgo.
12 Março 2012
Nº de votos (2)
Comentários (0)
Por:Dina Gusmão com agências
O Governo de Londres, porém, não apoia o recurso, alegando que, ao contrário de outras religiões, a cristã não obriga ao uso de símbolos. "Só aos cristãos é proibido expressar a sua fé. Não vou esconder a minha por Jesus. A British Airways permite o véu islâmico aos muçulmanos e os turbantes aos sikhs", afirma, revoltada, Nadia Eweida, assistente de bordo no aeroporto londrino de Heathrow, onde foi recriminada por usar um crucifixo. O caso aconteceu em 2006, e desde então Nadia não tem parado de lutar pelo que clama ser o seu direito à liberdade de expressão religiosa. Há um ano avançou para o Tribunal Europeu de Direitos Humanos de Estrasburgo.
A assistente de bordo não está sozinha nesta guerra. Com ela está a enfermeira Shirley Chaplin, com queixas e reivindicações em tudo semelhantes: o direito a usar símbolos religiosos, mesmo quando estes não são obrigatórios para a fé que se professa.
Sem comentários:
Enviar um comentário